A Liberdade a qualquer custo

No clássico “Sobre a Liberdade“, o filósofo inglês John Stuart Mill registra no início do Capítulo 3:

Ninguém pretende que as ações devam ser tão livres como as opiniões. Pelo contrário, mesmo as opiniões perdem a sua imunidade quando as circunstâncias em que se exprimem são tais que a sua expressão constitui um incitamento positivo a algum ato nocivo. A opinião de que os comerciantes de cereais matam, à fome, o pobre, ou a de que a propriedade privada é um latrocínio, não devem ser molestadas quando simplesmente veiculadas pela imprensa mas podem incorrer em pena justa quando expostas oralmente, ou afixadas sob a forma de cartaz, em meio a uma turba excitada, reunida diante da casa de um comerciante de cereais.

A lição aprendida e ensinada por Mill é a de que não há “liberdade a qualquer preço” sem o pagamento de altas taxas de paz social. A pregação contra os banqueiros, adorada pela turminha do PSol, não pode ser censurada apenas por ser idiota; porém, durante uma invasão de black blocks a uma agência bancária repleta de clientes e funcionários, essa pregação deve ser silenciada de imediato.

Essa compreensão é o que falta neste momento ao eleitor de direita no Brasil. Nos últimos meses vimos uma sequência de assassinatos de crianças, cometidos por “casais” de lésbicas que, no mundo todo, passaram a externar aquilo que por anos vem sendo pregado sem qualquer afronta: morte ao homem hétero.

O ódio travestido de feminismo precisa ser enfrentado imediatamente. O Brasil vive uma crise de 40 mil assassinatos/ano e em meio a esse cenário o feminismo: a) chama todo homem de estuprador; e b) afixa cartazes de “mate um estuprador” nos viadutos das cidades. Dias atrás veiculou na TV aberta um comercial anunciado que, no Brasil, acontecem 1.388 estupros por dia! Conta rápida e você encontra um total de (1388 x 365) meio-milhão de mulheres estupradas todos os anos no país. E esse comercial passou ileso por nós.

Até um militante do PSol consegue juntar esse lé com cré diabólico e fazer “o que tem de ser feito”. Toda a maldade do pensamento progressista é produzida sob medida para quem tem apenas dois neurônios, uma mensagem simples seguida de um chamado à ação. Homem é o mal. Mate o mal.

Sob o manto da censura a esquerda tem dominado discursos e cerceado ações dessa tentativa de administrar o Brasil à direita. Ontem mesmo, o [ex]futuro Secretário de Comunicação do Governo Federal, Luiz Galeazzo, teve de anunciar que não assumirá o cargo, e isso após Alexandre Frota liderar uma campanha de assassinato de reputação do mesmo nas redes sociais. Veja só, Alexandre Frota é um ex-ator pornô de filmes gays e cerceou a nomeação de alguém porque esse já tinha postado fotos íntimas em rede social. Sentido? Nenhum. Eficácia? Total.

Se a direita não se armar, e se não combater… perecerá diante de um exército decrépito que conta com o apoio de toda a mídia para voltar ao poder e articular o País.

O preço da liberdade jamais será apreendido pela Esquerda, essa tarefa não cabe a eles mas a nós, eleitores de um projeto conservador que busca um Brasil acima de tudo e Deus acima de todos.

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