Sérgio Moro está em guerra. Contra os grandes

Na manhã de hoje, a Polícia Federal, chefiada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, deflagrou a Operação The Wall, em conjunto com a Receita Federal. O resultado foi diametralmente oposto ao destaque dado pela nossa imprensa: notas de pé de página nos grandes jornais e US$ 4,5 milhões apreendidos, em espécie, nas cidades de Itajaí (SC) e Santos (SP).

A notícia é tão simples quanto isto, poderíamos parar por aqui… mas o significado vai muito além destas três ou quatro linhas.

Com 33 mandados de busca e apreensão e 24 mandados de prisão, o Brasil executou uma operação que colocou fim à ação de um grupo de narcotraficantes que enviava drogas para a Europa, grupo este que, como registrado em vídeos agora em posse da PF, enviaram nos últimos meses mais de 6 toneladas de drogas para o velho-mundo.

Se o Brasil se tornou um player global em economia (com a atuação de Guedes pelas Câmaras de Comércio mundo afora) e política (com as estreitas alianças forjadas por Jair e Eduardo Bolsonaro junto a Trump e Bibi), com a atuação de Sérgio Moro o Brasil se torna agora um dos grandes no combate aos maiores narcotraficantes do mundo.

A ação do Brasil nos últimos meses – mesmo sem a aprovação do projeto Anti-crime! – muda o cenário da luta contra as drogas em todo o mundo. Neste momento, enquanto você está lendo este texto, grandes chefes do tráfico na Turquia, Irã, Espanha e Rússia estão jogando dardos em uma foto do “juiz Moro” e do “presidente Bolsonaro”.

Enquanto a esquerda brinca de salvar as girafinhas da Amazônia, o Brasil acaba com o poder econômico das FARC.

C’est la vie.
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