Lula, o impronunciável
Correu no Whatsapp nos últimos dias a informação de que não devemos mais pronunciar o nome “Lula”. A ideia é criar uma espiral do silêncio em torno do nome do cachaceiro e assim driblar os algoritmos da rede mundial de computadores, que a cada vez que encontra o registro do nome do molusco o coloca em uma posição ainda mais privilegiada nos sistemas de busca. Parece que faz sentido, só parece.
O maior problema com o ex-presidente Lula não é vê-lo em primeiro lugar no Google, afinal isso só acontece quando você digita buscas do tipo “quem é o maior ladrão do país?”. O verdadeiro imbróglio é como lutar para que esse personagem histórico, e portanto eterno, não se perpetue na História do Brasil como o pai dos pobres mas sim como ele realmente o foi, um chefe de quadrilha.
O silêncio em torno da figura do sapo-barbudo só lhe traria benefícios, afinal que castigo restou à alma mais honesta do mundo, sendo que até mesmo sua estadia no hotelzinho de Curitiba lhe foi retirada? Viver no sítio de Atibaia alternando entre beijocas em sua nova namorada e bebericos de Velho Barreiro, tudo isso enquanto a esquerda lhe chama de ideia e a direita lhe ignora? Só vejo vantagens.
Lula não pode ser esquecido, jamais. Precisa ser sempre lembrado como o sindicalista que enganou uma nação e, chegando ao poder, se encastelou por lá às custas do dinheiro público. Só assim evitaremos que entre para a história como um Lampião, personagem que aprontou o diabo mas foi imortalizado como uma espécie de Robin Hood do sertão.
Aos que querem lhe chamar por outros nomes, opções não faltam. Que apenas não se esqueçam que ignorar um problema não o resolve, apenas o permite continuar vivo sem ser molestado.
E a quem ainda não se convenceu, sugiro ignorar uma dor de dente quando ela aparecer. Ignora que a dor passa.