A Anunciação, Hans Memling (1482). 

 

 

 

 

 

 

Quando escrevo Silêncio,

o mato sem suplício.

Quando escrevo Futuro,

o mato nascituro.

 

Quando escrevo Presente,

abato novamente.

Quando escrevo Agora,

assassino esta hora.

 

A Palavra assassina,

aniquila o Pecado,

resgata minha sina,

 

e acessa-me o sagrado.

Fira-me a tua oração

(refiro-me ao coração).

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