Eterna Criança.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como criança,

Que pela primeira vez

Percebe no brilho do céu

O estelar encanto.

 

Como criança,

Que com intrepidez

Desvenda o anuviado véu

Que revela o espanto.

 

Me desnudo perante a verdade,

Eterna e imutável.

Que não possui prazo de validade,

É bela e deleitável.

 

Como criança,

Que com o frescor

Da doce e pura inocência

Assenta aos pés do pai.

 

Como criança,

Que pergunta sem rubor

E com falta de opulência:

“Por que o céu não cai?”

 

Me submeto a rutileza da Sabedoria,

Que faz virtuosa a langue.

Pois, o amor a Ele combate a aporia,

Iluminando-a com sangue.

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